Portugal perdeu um dos seus melhores pensadores e escritores, um “português de classe média, professor, escrevendo nos jornais, tendo uma certa vida pública e cerca de 60 anos, com uma filha, um neto e algumas histórias de amor” (segundo se definiu num dos seus últimos livros).
Intelectual e crítico, manteve até ao fim a sua influência e o seu prestígio, escrevendo e publicando proficuamente desde os anos 70 (O Reino Flutuante, 1972) até 2006 (Nacional e Transmissível, 2006). Também manteve sempre a sua independência de pensamento, apesar de ser considerado, pelo seu percurso, um homem de esquerda.
Aqui fica a singela homenagem a uma personalidade que ajudou a pensar Portugal...